Um pouco da História do Alto da Maravilha
- ACQUMA

- 13 de nov. de 2022
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Segundo D. Alinésia Barbosa, conhecida como Dona Nenzinha, o Bairro surgiu com a casa do Sr. Faleco e do Sr. Francisco Jacinto. Perto da Rua Arlinda Vieira, tinha um grande campo de futebol. Esta grande área era chamada de Loteamento Francisco Jacinto. O Francisco Jacinto era um fazendeiro casado com a senhora Arlinda Vieira. Em homenagem a sua esposa, ele colocou o nome da rua de Arlinda Vieira.
Havia uma usina situada no final da Rua Campo Formoso que queimava óleo e distribuía energia elétrica para as poucas casas que existiam. Às 22 horas tudo era desligado e a escuridão tomada conta de tudo.
O meio de subsistência da comunidade era a roça, a feira e algumas pessoas trabalhavam na Leste Brasileiro, que administrava a ferrovia. O povo também vivia de fazer potes e panelas de barro para vender. Naquela época não existia aposentadoria.
Como meios de transporte, tinha o trem e os animais, que também eram usados para carregar água da usina.
Para lazer se usava muito violão, cavaquinho e sanfona. Na época não tinha televisão e nem orelhão.
Também não tinha posto de saúde, quando o povo adoecia usava remédio do mato ou procurava os únicos médicos, Dr. Valfredo Gonçalves e Dr. Antonio Gonçalves (ambos falecidos).
Com o tempo foi criado o posto de saúde, a igrejinha, o Centro Social Urbano, a Escola Cândido Félix e a N. Sra. de Fátima, as associações de bairro, o CRAS e os cemitérios de São Marcos e São Lázaro, além de mercadinhos, salões, bares, padarias, moto-táxi e muito mais.
Na cultura temos a Roda do Palmeira, o grupo de capoeira, o artesanato, os condomblés, os cantores Tonny Silva, o musical Estrela Guia, o Grupo Palpite, entre outros.
Autoras: Maiana, ACS Elzeni e ACS Dora.







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